Algumas coisas na vida doem, porém
todas são superadas. Ou talvez não. Algumas pessoas fazem questão
de não se submeterem ao pior tipo de dor: o pensar.
Talvez isso requeira horas de
sofrimento que se contrapoem de forma exuberante. Cometer tal ato é
quase uma sessão agonizante para morte.
Oras, pode me chamar de doido, ou que
talvez tenha sido acometido de algum momento de insanidade, mas posso
assegurar-lhe que não. Até posso ser interpelado por algu amante de
ideias prontas de onde saíram tais pensamentos, aos quais
responderei prontamente: da observação.
Observar é o mais sonoro silêncio de
cada ser, a qual cabe, a cada um, ponderar, questionar e avaliar o
que convêm. Ouso todos os dias os mais longos devaneios que a
humanidade tem a dizer, contudo preferi o silêncio ao clamor dos
demais, e por que de tal atitude? Simples contemplá-lo se o dissesse
tão rápido. Talvez tenha-lhe faltado algo mais precioso do que a
minha resposta, e que encontra-se a sua frente, na qual recusa-se a
ver.
Entramos na era da agilidade, onde
tudo precisa de prontidão. Estamos na era da mobilidade, aos quais
parar um segundo que seja é um diferencial procupante. Tudo precisa
de urgência e velocidade, no entanto para o pensar, isso não pode
acontecer.
Atualmente nada se é inventado,
precisa-se ver o que se tem e criar uma roupagem nova e se esta cair
bem, assim se deu uma nova criação.
Se fizermos uma viagem ao passado –
de preferência em 4G ou wifi – verá que os filósofos se acabarm,
e que muitos ideais fracos dos dias de hoje foram transformadores no
passado. Calma. Isso doeu? É simples você acabou de submeter-se a
tortura da Inquisição Espanhola da Atualidade, mas ai! Doeu mais
ainda? Se você não é um filósofo ou então algum estudioso da
História deve sentir que o florete tenha lhe apunhalado em algum
órgão vital. E então dirá que agi de uma prolixidade
inrreversível, da qual não terei cura. Melhor! Fará aquela
expressão watsoniana sobre tudo que estou escrevendo, ou seja...
Você agora deve estar dizendo que sou
chato e que não está me entendendo. Pois é, foi isso o que disse!
Então me perguntará o que tudo isso tem haver com ensamento e a
dor. Fato! Pensar lhe causou dor, o que justificou meu agurmento
inicial (ou melhor: aquilo que eu disse no início), depois prove que
a falta de pensar criou um animal, pois não pensa; apenas reproduz o
que quer que faça e só então comprovei que minha capacidade de
aquietar-me e ver que tudo o que acontece é fruto de uma agilidade
infantil. Sua habilidade d questionar e avaliar o que lhe convêm,
foram substituídos por arreios e cangalhas de velocidade. Dizem a
você: só porque junta letras e sabe lê-las, que é capaz de ler e
escrever, no entanto não lhe disseram que pensar sobre estes
ajuntamentos e leitura cria algo ainda melhor que se chama
conhecimento crítico, que o fará uma pessoa capaz de refletir sobre
seus atos e o dos outros; e quem sabe um dia criar algo novo que
possa mudar o mundo.
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