Poderia falar sobre diversas coisas
ou sobre diversoes assuntos, entretanto o foco serão as decisões.
Falar sobre um assuto tão complexo poderia me causar traumas
irreversíveis e até mesmo uma internação em alguma casa de
repouso ou algum tipo de sanatório para filósosfos extremamente
abalados dos nervos, mas não é o caso; quem em são consciência
não possui uma ternura de loucura: Bem vindo estou sou eu!
Queria poder dizer sobre ensaios
maravilhosos de Shakespeare, teorias cartesianas, estudos
astrofísicos e quem sabe confabular sobre súmulas juridicas de
Joaquim Barbosa, contudo quero apenas levá-lo por um instante em
uma reflexão das escolhas que fazemos e o quanto podemos sofrer ou
fazer sofrer com elas. Nada é feito por um acaso ou por uma sutil
deferencia do cosmos. Tudo que passamos, pensamos e o modo como
refletimos são ações cíclicas, mutavéis e transmutavéis de
geração a geração.
A humanidade aprendeu através de
erros e acertos e o faz até hoje, mas como nasceu a decisão?
Ninguém o sabe ou datou tal registro, mas tudo leva a crer que ela
esteja atrelado até a origem do homem, quem sabe antes disso na
grande criação do homem. Não vale aqui entramos em ramos
religiosos ou científicos, pois cada uma fará que tenha opiniões
diferenciadas e oblíquas que tornarão as perspectivas de uma
decisão raizes profundas.
Há certos tipos de decisões que
podemos intitular ou inumerar, pelas quais caminham a humanidade: as
tolas, as impensadas e as maquinadas. Decisões tolas são as que
causam pequenos inconvenientes, não que não sejam pensadas, mas
pouco pensadas com reflexões futeis ou de pouca importância onde
seus resultados incomodam. Já as impensadas são fruto de ações,
podem complicar muito o futuro até mesmo ao próprio presente, tem
fortes inclinações circunstanciais, causam danos profundos e
amargam a vida, se vê até uma luz no fim do túnel onde tudo pode
ser trevas. As maquinadas são de alto padrão, requinte e
sofisticação. Levam tempo para serem processadas, analisa-se todos
os prós e contras, propõe metas, avalia cada passo em seus mínimos
detalhes o que não quer dizer êxito em seus eventos.
Mas estamos presos a elas, sejam
tolas, impensadas ou maquinadas estamos sempre presos. Como diz o
nobre comercial “não são as perguntas que movem o mundo, são
as escolhas”, todavia não
concordo; o que move o mundo são as consequências de suas decisões,
elas elencarão os passos seguintes, as decisões futuras. Se tomar
um decisão é algo que avolumará sua vida em caminhos certos ou
duvidosos, isso não poderei dizer; mas a única coisa que sei é que
sempre haverá uma nova decisão a tomar.
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