quarta-feira, 9 de julho de 2014

Decisões.


Poderia falar sobre diversas coisas ou sobre diversoes assuntos, entretanto o foco serão as decisões. Falar sobre um assuto tão complexo poderia me causar traumas irreversíveis e até mesmo uma internação em alguma casa de repouso ou algum tipo de sanatório para filósosfos extremamente abalados dos nervos, mas não é o caso; quem em são consciência não possui uma ternura de loucura: Bem vindo estou sou eu!
Queria poder dizer sobre ensaios maravilhosos de Shakespeare, teorias cartesianas, estudos astrofísicos e quem sabe confabular sobre súmulas juridicas de Joaquim Barbosa, contudo quero apenas levá-lo por um instante em uma reflexão das escolhas que fazemos e o quanto podemos sofrer ou fazer sofrer com elas. Nada é feito por um acaso ou por uma sutil deferencia do cosmos. Tudo que passamos, pensamos e o modo como refletimos são ações cíclicas, mutavéis e transmutavéis de geração a geração.
A humanidade aprendeu através de erros e acertos e o faz até hoje, mas como nasceu a decisão? Ninguém o sabe ou datou tal registro, mas tudo leva a crer que ela esteja atrelado até a origem do homem, quem sabe antes disso na grande criação do homem. Não vale aqui entramos em ramos religiosos ou científicos, pois cada uma fará que tenha opiniões diferenciadas e oblíquas que tornarão as perspectivas de uma decisão raizes profundas.
Há certos tipos de decisões que podemos intitular ou inumerar, pelas quais caminham a humanidade: as tolas, as impensadas e as maquinadas. Decisões tolas são as que causam pequenos inconvenientes, não que não sejam pensadas, mas pouco pensadas com reflexões futeis ou de pouca importância onde seus resultados incomodam. Já as impensadas são fruto de ações, podem complicar muito o futuro até mesmo ao próprio presente, tem fortes inclinações circunstanciais, causam danos profundos e amargam a vida, se vê até uma luz no fim do túnel onde tudo pode ser trevas. As maquinadas são de alto padrão, requinte e sofisticação. Levam tempo para serem processadas, analisa-se todos os prós e contras, propõe metas, avalia cada passo em seus mínimos detalhes o que não quer dizer êxito em seus eventos.
Mas estamos presos a elas, sejam tolas, impensadas ou maquinadas estamos sempre presos. Como diz o nobre comercial “não são as perguntas que movem o mundo, são as escolhas”, todavia não concordo; o que move o mundo são as consequências de suas decisões, elas elencarão os passos seguintes, as decisões futuras. Se tomar um decisão é algo que avolumará sua vida em caminhos certos ou duvidosos, isso não poderei dizer; mas a única coisa que sei é que sempre haverá uma nova decisão a tomar.

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