terça-feira, 22 de julho de 2014

E o mundo se perdeu

Incrível como a humanidade se desenvolveu. Éramos irracionais, pulávamos como macacos e brincávamos na selva como se nada houvesse de melhor. Mas quis o destino que nos aprimorássemos e nos destacássemos entre outros do reino animal. O homem tornou-se racional, aprendemos a dominar o fogo, temos o movimento de pinça que nos ajuda a termos precisão , remodelamos a natureza a nossa vontade com o intuito de conforto, aprendemos astrologia, matemática, ciências e filosofia, criamos a escrita, inventamos teorias e as reinventamos, remodelamos a morte. Nos achamos deuses de uma era tecnológica, de um mundo globalizado, onde pensamentos, valores e ambições se conflitam sem nenhum desprazer e o homem se perdeu.
Desde o principio o homem só precisou de um alvo para a guerra. Seu primeiro objetivo foi a natureza e por sua vez esta se dobrou. O homem se espalhou como praga pela terra, mas alguém precisava reinar e assim se fez. Os reis se tornaram as mãos direitas de deuses e impuseram suas vontades. Aqueles que assim não queriam fizeram novas nações. O mundo se tornou cheio de nações, cheia de ambições e cada um quis impor sua vontade ao outro, assim criamos a guerra.
Com ela lutamos entre si, nos matamos e defendemos ideais tolos. Com ela escravizamos pessoas, massacramos felicidades. Na era moderna vimos a Primeira e a Segunda Guerras, milhares de pessoas sendo massacradas. Tivemos o Vietnã devastado, a Guerra Fria deixou o mundo tenso, até que as nações brigaram pelo ouro negro e a grande invasão ao Kuwait foi inevitável. Ver Sadam Hussein se tornar um ditador não bastou, até que a grande nação a esta fúria aplacou.
Vivemos em tensão, mas parece que as grandes guerras em grandes grades findou. Doce era este desejo, mas judeus e palestinos não se entendiam e se matavam em nome de Deus. E Deus chorou, não um choro de encher rios e fazer o Nilo transbordar, um choro dolorido tingido de um carmesim único, um negro escarlate profundo. Isso parecia o que perturbava a Paz Universal, alterava a Vibração Cósmica, ondulava uma certa Harmonia Celestial. Mais uma doce ilusão, até nascer a grande pressão psicológica.
Nasceu da queda das Torres, e o mundo parou. Vimos um grande articulador entrar em cena, sumir no pó das areias e espalhar um pânico mundial. Os desertos de Deus tornaram-se de novo alvos para um mundo chocar. O mentor de tamanha artimanha foi descoberto e seu corpo jogado ao mar. Porém os cinco elementos não se harmonizaram e desde então a Terra sofre com as pressões.
Milhares se uniram para o progresso de Paz, contudo milhões falharam.

Novamente nos vemos nas Cruzadas, só que desta vez não são cristãos contra mouros, nem anjos contra demônios, são irmãos em nome de Deus. Gaza chora carmesim, Rússia e Iugoslávia mostram seus festins. Porém só uma pergunta não foi respondida: quando será o fim.

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