Tudo
não passava de uma grande pressa,
Aquela
que não tem a mínima pressa
Que
deixava tudo curto e rápido demais.
Tinha
pressa, mas não aquela espessa,
Não
aquela presa por pressa;
Onde
cada pressa era peça
De
uma hora quase ilesa.
Tudo
não passava de uma tremenda pressa
Em
que olhos desatentos eram faróis de desalento.
Horas
tornaram-se segundos em passes de mágica,
E
mágica apenas uma extensão da pressa do mundo.
A
pressa não era presa, de contínua inteligência,
Era
apenas pressa, que não tinha pressa de eloquencia.
Pressa
não tinha pressa, tinha presas,
Atadas
em grandes mesas, algemas sem cadeias.
Ela
era pressa, lenta, grande e passageira.
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